A musicalização desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das crianças, indo muito além do simples ensino de notas e ritmos. Ela oferece uma abordagem única para a educação, permitindo que os alunos explorem e expressem suas emoções, criatividade e identidade de maneira significativa.

A flauta doce é um instrumento de sopro, para tocar, emitir som, sopramos na boquilha (extremidade achatada, com formato para encaixar os lábios). O ar que sopramos passa pela abertura dos orifícios e produz o som. Para segurá-la fique com as costas retas e com os braços afastados do corpo. Aspire o ar pelo nariz e solte-o pela boca suavemente. A boquilha da flauta doce deve ficar apoiada sobre o lábio inferior. Não é preciso enfiá-lo dentro da boca! A flauta tem dez orifícios (pois os furos perto dos pés da flauta são duplos). Os dedos tomam conta desses orifícios. Cada dedo cuida de um orifício. Os dedos da mão esquerda posicionam-se nos três primeiros orifícios, na parte superior da flauta, perto da cabeça da flauta, e os dedos da mão direita nos orifícios seguintes. O dedo polegar da mão esquerda vai posicionar-se no orifício de trás.

A flauta doce, constituída por um tubo com orifícios e bocal, é uma das mais conhecidas flautas do tipo vertical. Um outro exemplo de flauta vertical é a antiga flauta de pã, caracterizada por possuir vários tubos dispostos lado a lado. Pertencente à família dos instrumentos de sopro de madeira, a flauta doce era originalmente feita de madeira. Os exemplares mais antigos datam do século XIV. Durante a Renascença, tornaram-se muito populares e existiam em diversos tamanhos: sopranino (a mais aguda), soprano, contralto, tenor, baixo e contrabaixo. Eram frequentemente utilizadas em conjunto. Hoje as flautas doces também são fabricadas em plástico e podem ser encontradas em diversas cores. Tornaram-se muito populares como instrumento de iniciação musical. Fonte: Disponível em: https://musicabrasilis.org.br/instrumentos/flauta-doce